Incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para todo o país, a 13ª Semana Nacional da Conciliação aconteceu de 5 a 9 de novembro e foi encerrada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) com 7.958 pessoas atendidas. Foram 2. 693 audiências de conciliação designadas, 2.450 audiências de conciliação realizadas e um montante de R$ 8.981.767,17 (oito milhões, novecentos e oitenta e um mil, setecentos e sessenta e sete reais e dezessete centavos) em acordos homologados em todo o estado.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Carlos Tork, enfatizou que a cultura da conciliação já faz parte da Justiça amapaense, sendo uma das melhores formas de solucionar conflitos, quando as próprias partes encontram a pacificação por meio do diálogo. “Buscar o Judiciário deve ser o último caminho, ainda assim com a possibilidade de conciliar”, disse o desembargador-presidente.
A coordenadora da política de conciliação no TJAP, desembargadora Sueli Pini, explicou que uma das reclamações mais comuns do cidadão é que ele entra numa audiência tradicional mudo e sai calado. “Na audiência de conciliação não é assim. Ele é ouvido e sempre vai sair com sensação muito positiva. Na maioria dos casos os problemas envolvem dívidas, relação de consumo, de vizinhança. Mas, a maior demanda sensível e diária é de família”, ressaltou a desembargadora.
No decorrer da semana, as internas do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN) foram beneficiadas com uma série de ações socioculturais; houve ainda blitz informativa no Cejusc Oeste; atendimento pela Unidade Descentralizada Extensão FAMA, vinculada ao 1º Juizado Especial Cível; palestras para bolsistas promovida pelo Cejusc do 2º grau, dentre outras atividades.
A programação do evento no Amapá se estendeu até o sábado (10) com a 6ª Caminhada da Conciliação, que percorreu o centro comercial. Uma forma de chamar atenção da sociedade para a importância da conciliação.
Fonte: CNJ